ARVAL MOBILITY OBSERVATORY 2022 | Pesquisa de Mercado 2022
Gestão de frota e mobilidade: pesquisa traz visões de mais de 7 mil entrevistados sobre o futuro da indústria e reforça a importância do tema aos negócios
-
Pesquisa conduzida pela Arval e seu núcleo de estudos da mobilidade, o Arval Mobility Observatory (AMO), aponta a implantação de novos meios de mobilidade, a resiliência das frotas e o crescente papel da transição energética.
-
Conheça, em primeira mão, os resultados com participantes de mais de 26 países, além do recorte da amostra das empresas do Brasil.
- 89% das empresas brasileiras planejam manter estável ou aumentar a frota nos próximos três anos.
- 35% das empresas entrevistadas implementaram ou consideram implementar em suas frotas, nos próximos três anos, veículos elétricos híbridos (HEVs), veículos elétricos híbridos recarregáveis (PHEVs) e veículos elétricos à bateria (BEVs) para automóveis de passageiros.
A Arval, por meio do seu núcleo de estudos da mobilidade, o Arval Mobility Observatory (AMO), publica os resultados da nova edição do Barômetro no Brasil – pesquisa global de Frota e Mobilidade. A edição de 2022 registra um número recorde de entrevistados, entre diretores e profissionais em cargos de decisão de empresas de 26 países, incluindo 300 entrevistas no Brasil.
O estudo foi realizado entre 19 de novembro de 2021 e 11 de março de 2022 e, embora a pesquisa tenha siso realizada mais uma vez em um clima de incerteza, as perspectivas de crescimento das frotas das empresas em geral, bem como do aluguel de serviços completos em particular, permanecem positivas globalmente.
As soluções de mobilidade alternativas confirmam as tendências existentes e a telemática é cada vez mais vista como uma alavanca concreta para melhorar o custo total de propriedade (TCO) e a segurança nas frotas das empresas. Além disso, a eletrificação se matém como uma tendência crescente para as frotas.
O Barômetro da Frota Brasileira e da Mobilidade 2022 indica cinco macrotendências para o futuro das frotas no país.
1 - No contexto em mudança, as empresas brasileiras estão confiantes sobre o futuro de suas frotas
Os gestores de frota brasileiros mostram uma grande confiança no futuro sendo que a maioria das empresas acredita que a sua frota permanecerá estável ou mesmo aumentará nos próximos três anos. Apesar da crise do Covid-19 estar diminuindo, o contexto global é um desafio para as empresas brasileiras. No entanto, a maioria delas planeja manter ou aumentar as suas frotas nos próximos três anos (89% vs 93% para referência mundial). Quanto ao crescimento previsto da frota, este é principalmente impulsionado pelo desenvolvimento empresarial, resultando na necessidade de mais veículos.
No entanto, apenas 9% das empresas planejam reduzir a sua frota. Contudo, a crise do Covid-19 impactou o crescimento das frotas de 43% das empresas, acima da média global (27%).
2 - O aluguel de frotas apresenta forte potencial de crescimento no futuro
Quatro em cada 10 empresas brasileiras consideram introduzir ou aumentar o aluguel operacional no modelo de financiamento e gestão de frotas nos próximos três anos.
3 - O Brasil ainda é um mercado emergente para as tecnologias alternativas, com alto interesse para as soluções de mobilidade alternativa
A adoção de combustíveis alternativos ainda está na sua fase inicial, e as empresas brasileiras são as que menos utilizam esses novos recursos na comparação com os demais países. Apesar disso, a expectativa de crescimento e desenvolvimento tem aumentado exponencialmente. As motivações para a utilização de tecnologias de combustíveis alternativos estão principalmente relacionadas com as questões econômicas (redução das despesas de combustível e do custo total de propriedade) e com os fatores ambientais. É importante destacar que o Brasil mantém uma elevada utilização de etanol como fonte de combustível alternativo.
Nota-se que a utilização de GPL é bastante frequente, especialmente para os veículos leves de carga (VLC) e essa opção é também vista como muito amiga do ambiente por parte dos entrevistados. Por outro lado, as barreiras à utilização dos veículos movidos à bateria (BEVs) estão geralmente ligadas às questões dos pontos de carregamento e à confiabilidade dessa tecnologia.
Além disso, nota-se uma adoção mais lenta de tecnologias alternativas para automóveis de passageiros em comparação com a tendência global: 35% das empresas consideram ou já implementaram pelo menos uma tecnologia alternativa para os automóveis de passageiros (contra 59% globalmente), sendo que 5% já implementaram pelo menos um (vs. 40% globalmente). Para automóveis de passageiros, a consideração de veículos híbridos 100% BEV e PHEV é bastante limitada.
Mesmo que ainda esteja abaixo dos padrões globais, essas tecnologias alternativas alcançam maior sucesso entre empresas de grande porte: quase metade das empresas com 500 colaboradores ou mais consideram utilizar essas tecnologias nos próximos três anos. Mas seja qual for a dimensão das empresas, espera-se que os veículos à gasolina e diesel se mantenham muito dominantes nas frotas nos próximos três anos. As primeiras razões para implementar ou considerar tecnologias alternativas para automóveis de passageiros são as econômicas e ambientais: redução do impacto ambiental, das despesas de combustível e dos custos totais de propriedade.
Em relação aos 100% BEV, as limitações assinaladas estão principalmente ligadas à falta de pontos de carregamento (64% das empresas brasileiras não têm pontos de carregamento em suas instalações, enquanto a média global é de 40%) e às dúvidas sobre a confiabilidade dessa tecnologia (45%), que estão muito acima do que nos resultados globais (24%).
4 - Crescimento das soluções de mobilidade alternativa
A adoção de soluções alternativas de mobilidade é elevada, sete em cada 10 empresas já implementaram, pelo menos, uma solução de mobilidade alternativa. Além disso, a consideração de um maior desenvolvimento é ainda mais forte entre as grandes empresas (com mais de 100 colaboradores).
Isso é ainda mais forte entre as pequenas empresas (com menos de 10 colaboradores) e grandes empresas (com mais de 500 colaboradores). Na maior parte dos casos, essas soluções são complementares aos automóveis da empresa e não um substituto. A maioria dos entrevistados afirmam que não pretendem desistir de toda ou parte da frota de veículos da empresa.
5 - Utilização exponencial da telemática para aumentar a segurança e proteção dos condutores
A utilização da telemática é notavelmente mais forte do que nos demais mercados (69%, contra 38% para a referência mundial). Essa elevada implementação tem relação com as necessidades de segurança (44% das empresas), para melhorar a segurança dos condutores (35%) e melhorar a eficiência operacional (26%).
“O barômetro da Frota e Mobilidade 2022 nos mostra a resiliência das frotas em um ambiente continuamente turbulento”, informa Carlos Lopes, diretor de vendas e marketing na Arval Brasil. “Os decisores das empresas entrevistadas continuam otimistas com o futuro e estão empenhados em continuar investindo em mobilidade sustentável”, complementa Julio Meneghini, Gerente de Marketing e Produtos na Arval Brasil.
Metodologia 2021/2022
Para este estudo, foram realizadas 7.576 entrevistas com gestores de frotas, entre 19 de novembro de 2021 e 11 de março de 2022, por uma empresa independente, a Ipsos. As respostas dos participantes foram obtidas por meio de uma entrevista completa realizada por telefone ou de recrutamento por telefone e um link enviado para completar o estudo on-line. O âmbito da pesquisa foi ampliado este ano de 20 para 26 países, incluindo a maioria dos países da Europa (Áustria, Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Grécia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Eslováquia, Romênia, Suíça, Finlândia, Dinamarca, Noruega eSuécia) e dos mercados de frota da Rússia, Turquia, Marrocos, Chile, Peru e Brasil. As empresas entrevistadas operavam pelo menos um veículo.
Sobre as entrevistas realizadas no Brasil:
- 33% eram empresas com menos de 10 colaboradores;
- 20% eram empresas com 10 a 99 colaboradores;
- 27% eram empresas com 100 a 499 colaboradores;
- 20% eram empresas com 500 colaboradores.
Link para download do Relatório Global de Frota e Mobilidade – Barômetro 2022
SOBRE O ARVAL MOBILITY OBSERVATORY
O Arval Mobility Observatory é amplamente reconhecido como uma das plataformas de pesquisa e de troca de informações de autoridade da indústria no setor de frotas e mobilidade. Visa coletar e fornecer informações objetivas e precisas para compartilhar com todos os tipos de públicos, ajudando-os a compreender melhor o novo paradigma de mobilidade em que operamos e apoiando-os na navegação de uma nova realidade, que é a seleção sempre crescente de soluções de mobilidade disponíveis.
