Carro elétrico: preço e outros comparativos com os modelos tradicionais
Quando o assunto é carro elétrico, preço e desempenho estão no topo da lista de dúvidas que chegam para nós. E a frequência em que somos questionados sobre o assunto é cada vez maior.
A razão está no contexto: enquanto o mercado se movimenta para tornar a tecnologia cada vez mais acessível, o setor público se mexe para oferecer uma infraestrutura adequada para esse futuro próximo.
No caso dos governos, esse esforço se traduz em parcerias público-privadas para estabelecer linhas de abastecimento, como a linha de abastecimento na Rodovia Presidente Dutra (que liga as capitais de São Paulo e Rio de Janeiro).
Estão previstos também benefícios fiscais, como, por exemplo, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI para esses veículos, e até vantagens no dia a dia, como a isenção no rodízio de placas na capital paulista.
E por que agora?
Um dos motivos é a necessidade de atender a um movimento mundial. Países como Irlanda, Índia e Israel vão proibir a venda de veículos movidos a diesel e gasolina em 2030. E o Brasil vai por este mesmo caminho.
Aqui na Arval acompanhamos essa movimentação de perto. Assim como atuamos na Europa, nossa origem, queremos auxiliar o mercado brasileiro a passar por essa transição – tanto com soluções econômicas, como oferecendo conhecimento sobre o assunto.
Carros elétricos: preço ainda é um obstáculo para a popularização?
De fato, o investimento em veículos alimentados por eletricidade ainda é alto. De acordo com Paulo Cardamore, presidente da Bright Consulting, os valor de aquisição de automóveis 100% elétricos em 2020 no Brasil está entre R$ 154 mil e R$ 450 mil.
Um dos principais fatores está no custo de fabricar sua matriz energética – uma tecnologia ainda muito cara.
Porém, a perspectiva de superar esse desafio é positiva, como explica Átila Iamarino:
- Em 2010, uma bateria para carro elétrico custava em torno de US$1 mil por Kw/hora, o que considerando desempenho se compara a oito vezes mais do que o de um veículo a gasolina;
- Já em 2018, a Tesla conseguiu diminuir esse valor em um de seus modelos para U$190;
- A expectativa é que esse número chegue a U$ 115 dólares em 2025, quando os modelos movidos a eletricidade ainda serão mais caros que os a combustível fóssil, mas serão mais vantajosos se colocarmos na ponta do lápis o custo de abastecimento.
Neste cenário, acreditamos que a terceirização de frota é o melhor caminho para que empresas façam essa transição com um investimento inicial menor. Se quiser saber mais, fale com nossos consultores.
E o desempenho dos carros elétricos?
Já ouvi algumas pessoas dizerem que dirigir os veículos à eletricidade é o mesmo que conduzir aqueles carrinhos de bate-bate dos parques itinerantes.
Essa afirmação está muito longe da verdade.
Quem teve a oportunidade de se sentar atrás do volante de um carro desses pode experimentar sua aceleração imediata. A razão é o torque instantâneo, que é muito mais rápido do que num modelo à combustão.
Soma-se a isso a ausência do barulho característico dos motores tradicionais, que, apesar de apreciado por alguns, é uma benção para outros.
No que se refere a autonomia e abastecimento, já é senso comum que as tomadas elétricas são bem mais simpáticas ao bolso do que as bombas de gasolina.
Segundo a Nissan, o modelo Leaf demanda em torno de R$50 para “encher o tanque” completamente (de 0 a 100%), o que garante uma autonomia média de 240 km. Compare isso com o que você deixa mensalmente no posto de combustível e reflita sobre o assunto.
Queremos te ajudar a adotar carros elétricos!
Como disse antes, auxiliar as empresas nesse momento de transição faz parte da lista de prioridades da Arval.
Isso porque acreditamos que os benefícios dessa tecnologia trazem perspectivas muito positivas – tanto no âmbito econômico como para o meio ambiente.
Caso se interesse mais sobre o assunto, confira uma série de artigos e outros materiais que produzimos para preparar você a essa nova era automotiva.