Carros para empresas: como garantir o melhor custo/benefício?
Com tantas opções de mobilidade que surgem diariamente, a compra de carros para empresas demanda a análise de retorno mais fundamentada do que nunca.
Isso porque investir de forma errônea num bem como esse, de alto valor aquisitivo e custo regular de manutenção, pode gerar prejuízos consideráveis para o negócio.
Para garantir o sucesso dessa ação, é importante ter respostas para questões relacionadas ao destino do veículo e seu impacto operacional.
Por que minha empresa precisa de carros?
Entender a real necessidade de veículo é o básico para garantir seu custo/benefício.
O objetivo é para dar mais independência de locomoção a consultores de vendas? Será usado por equipes de manutenção? Oferecidos como benefício para os principais executivos da companhia?
A partir dessa informação, vale confrontar o valor a ser investido com outras opções de mobilidade, inclusive o uso de aplicativos disponíveis do mercado pode fazer frente ao automóvel tradicional. Também é importante mencionar que inovações e tendências podem ser significativas na tomada de decisão como a adição de veículos elétricos.
Outro ponto importante é avaliar a infraestrutura de transporte público entre a empresa e as rotas mais utilizadas na sua operação. Trocar uma viagem de carro pelo metrô, em alguns casos, pode trazer uma economia considerável (inclusive de tempo, em alguns casos).
Obviamente estas comparações não são simples, e devem contemplar uma análise de cobertura, viabilidade, disposição, segurança, entre outras possíveis, para acomodar a melhor solução para a sua empresa.
Se ainda assim valer a pena contar com a disposição de carros próprios, é importante dimensionar o volume de demanda para saber exatamente o número de veículos que você precisa adquirir -- uma equação que um gestor de frotas consegue elaborar tranquilamente.
Muito além do custo de aquisição
Também está bem claro, mas é sempre válido frisar, que a compra de carros para empresa envolve um investimento que vai além do pago na concessionária.
Nesse sentido, entram nessa conta fatores como o valor gasto em combustível, manutenção, depreciação, impostos, multas e as horas de quem será responsável pela gestão desses veículos.
Aliás, como destacamos no artigo sobre indicadores-chave para o gerenciamento de frota, dedicar um especialista na função para preencher planilhas operacionais é um desperdício de expertise, considerando os benefícios que a produção mais estratégica do mesmo pode trazer para sua empresa.
Então, quando vale a pena?
Depois de todos esses “contras”, é possível que você chegue aqui achando que comprar carros para empresas não seja uma boa ideia.
Na realidade, tudo vai depender do retorno de investimento dessa decisão. Por isso, lembre-se de incluir esses custos na precificação do produto/serviço que envolve esses veículos e levar em conta a real necessidade de tê-los à disposição para seu modelo de negócio.
Uma alternativa interessante a esse investimento pode ser a terceirização de frotas. Além de assumir a gestão de boa parte dos indicadores de custo indicados nos parágrafos anteriores, também abraça grande parte da rotina operacional de gerenciamento dos veículos, proporcionando ao gestor de frota mais tempo para assumir funções estratégicas.
Quer compreender se a terceirização faz sentido? Fale com nossos consultores!